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quinta-feira, novembro 23, 2006

Descreva-me em uma só palavra...




A Luciana diz que sou conselheira

A Elo, que sou sensível,

O Mig diz que não sou mais criança pra brincar dessas coisas de mandar e-mail e querer receber respostas.

A Clarice acha que ainda posso ser irreverente, pois ela não me vê há muito tempo mas tem lido o que escrevo.

A Vânia diz que sou artista.

Eu digo que sou tudo isso mas agora controlo bem a minha irreverência e gosto de usar meu lado criança, porque me faz bem.

E tudo isso porque recebi uma "corrente" inspiradora na internet...

terça-feira, outubro 31, 2006

A Graziana pediu pra Ana, que pediu pra nós...5 manias

1 - Tenho mania de lavar as mãos. Se fico com as mãos sujas, não consigo comer nada, não toco no rosto e nem nos olhos, mas acho que isso é mania de gente que usa lentes de contato...

2 - Se eu saio e tenho a sensação de que esqueci algo, pode apostar que esqueci mesmo. Então eu páro, penso, rememoro o que fiz e acabo lembrando do que tinha que pegar antes de sair.

3 - À noite, escolho tudo que irei usar na manhã seguinte e deixo as minhas roupas, sapatos e acessórios num cabide, pra poder dormir um pouco mais e não ficar enrolada pensando no que irei vestir.

4 - Tenho mania de gostar das coisas difíceis e complicadas, dos problemas de raciocínio lógico e aquelas coisas que as pessoas detestam porque têm que raciocinar, faço num piscar de olhos e acerto.

5 - Adoro ficar morgando numa praia ou no quintal da minha casa, olhando para o céu e brincando de desenhar com nuvens...
Os desenhos vão se modificando e, sem usar o pincel, eles se mesclam ou se dividem em outros mais abstratos até sobrar só o céu azul.

quinta-feira, outubro 26, 2006

O dia que eu fui servir um cafezinho...




Estávamos reunidos depois do jantar lá na casa do Mig e ele me pediu para fazer cafezinho.
Como não estou acostumada a ver se dentro dos objetos estão realmente as coisas que deveriam estar, peguei uma bandeja do Burb's que estava lá por cima da bancada da cozinha e ao abrir um açucareiro tinha um açucar escuro (mascavo, pensei) e resolvi colocar o outro que estava ao lado, supondo que era o açucar branco- sem abrir para conferir.

Ao oferecer os cafés, eles foram colocar açucar e eu ainda falei: tem mascavo e branco - para todos os gostos - disse rindo.

Eles abriram o mascavo e era fafofa. Sim...torradinha.

No outro pote, queijo ralado.
Eu posso com isso?

Logo eu que sou uma pessoa desligada, ao fazer uma coisa que nunca faço - porque na minha casa não tem café; só Nescau...
Logo eu que já sou controlada pelos primos e por toda a família, porque sempre dou vexame por alguma distração ou por falar demais sem pensar e porque sou engraçada por natureza, sirvo cafezinho com queijo e farofa?
Eu tinha que registrar em foto.
Meu primo acabou de mandá-la.
E vamos em frente que atrás vem gente...

sexta-feira, setembro 08, 2006

A melhor goleira do país...





Hoje estava pensando em colocar um artigo que li nas revistas da biblioteca uol sobre como manter um relacionamento, mas achei muito mais fácil dar a receitinha de como se prevenir para não detonar o relacionamento, porque ninguém é de ferro e às vezes, não pensamos muito na hora de dar uma boa resposta ou nos fingirmos de porta, para não dar o braço a torcer...

Eu já superei essas fases, mas gostei das dicas, porque já dei muita mancada no passado. Perdi uns namorados bem legais por ser durona com uns, criar expectativas com outros que não mereciam, virar a Felícia do Tyne Toons e, principalmente sendo a melhor goleira do país com a maioria deles.

Lembro que dizia à minha avó que não iria casar, porque não queria me fantasiar de noiva...
Na verdade, dizia isso por medo de ser enganada, traída, abandonada.
Engraçado como quando se é muito jovem, pensa-se somente no futuro. Pelo menos eu pensava. E para não sofrer, desmanchava o namoro quando ele estava quase engrenando. Fugir era o melhor remédio, na época. E assim, criei na minha família, o mito de que eu era uma pessoa muito livre, indomável - como se fosse um cavalo selvagem - e homem nenhum conseguiria fazer comigo o que os outros homens da família fizeram com as mulheres.

Lembro que minha mãe e algumas tias ficavam encantadas com meu jeito de ser, despojado e com jeito de não levar desaforo de homem pra casa. Mas quem dava bolsada nos homens era minha irmã, quando eles diziam alguma gracinha que ela não gostava. Um horror! Ela agia de uma maneira diferente da minha.

Eu já me vingava de uma maneira muito sutil e irônica, quase infantil. Os homens não conseguiam entender se eu era angelical ou se estava brincando com eles, colocando-os no lugar que eles mereciam, por tentarem dar uma de sedutores. Ora...quem gostava de seduzir era eu, por que eles iriam se atrever a tomar o meu lugar? Nem morta!

Não sei porque contei a minha tragetória como mulher loira...
Acho que deu vontade de escrever o que me veio à mente e, sinceramente, não tenho saudade nenhuma dessa época de medo de ser feliz! Será que alguém está precisando ler o que escrevi?

Tomara que vocês estejam resolvidas, meninas, porque costumo escrever assim só quando estou bem sensitiva...




AGORA, AS 10 COISAS PARA DETONAR A RELAÇÃO

Esta lista seria infinita! Mas veja alguns erros que abreviam a duração de qualquer relacionamento:

1. Eleger a pessoa como o "centro" do seu universo. Esquecer-se de si mesma, criar expectativas.
2. Descobrir a senha e patrulhar os e-mails dele, orkut, etc.
3. Virar um grude, dar uma de Felícia (do desenho Tine toons, lembra?).
4. Bancar a goleira, não sair da posição de defesa (nunca admitir que está errada).
5. Criticá-lo demais ou compará-lo com os outros.
6. Competir com os amigos dele.
7. Tentar mudá-lo depois que vocês já começaram a namorar.
8. Virar a "mamãe" para ele.
9. Fingir que não ouve as opiniões dele. Subestimar, ficar insensível.
10. Embarangar, ou seja, relaxar e descuidar da aparência.

quinta-feira, setembro 07, 2006

Lacrimosa, a melhor banda gótica!

Tilo Wolff e Anne Nurmi




Eles têm um fã-clube aqui no Brasil, do qual eu já fiz parte e vai o link para conhecerem a banda:

http://www.lacrimosa.brasil.nom.br/oficiallacrimosabrasilfanclub.htm

Cajsa Stina Åkerström: boa música sueca.





http://megastore.uol.com.br/acervo/pop/c/cajsa_stina__kerstrom/cajsa_stina/

Andei procurando por músicas e esse nome chamou minha atenção, por ser norueguês ou sueco.
Ouvi todas as músicas e fiquei apaixonada por todas , como aconteceu quando ouvi a banda Lacrimosa, uma banda gótica alemã.

Cajsa Stina tem voz de um contralto suave, combinou muito com meu estilo de músicas e estou postando aqui só para não esquecer que quando tiver dinheiro disponível para CD, esse será o primeiro.

Gostei de todas, mas Mirakel, tem a minha cara...

E a moça é sueca.
Vão algumas fotinhos dela para conhecerem...

domingo, setembro 03, 2006

O que as mulheres querem? ( e a minha resposta)

Assino um jornal on-line e gosto muito dos textos de um advogado, mas nunca tinha contestado. Só que hoje, dado o assunto polêmico sobre as mulheres e até por acharem que a mulher depois que ficou liberada tem que ser perfeita, resolvi discordar de Freud, quando pergunta e responde, que a mulher conseguiu se equiparar aos homens mas ainda não consegue amar sem ter a necessidade de sentir-se protegida.

Aí vai a minha resposta, na íntegra e também o meu comentário: acho que fugi do assunto, porque me empolguei e acabei abordando outros problemas. Acontece, que por mais que eu seja moderna, acho que a mulher tem que educar os filhos, e fazer um trabalho de meio período. Ou inverter a situação, se o marido tem mais dons domésticos. Mas um deles tem que acompanhar o desenvolvimento dos filhos, senão só vai ter monstrinho gerando monstrinho e vamos entrar na era monstrozóica logo, logo.

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"O medo de amar sem a necessidade de sentir-se protegida emocionalmente, por si só já diz que uma mulher não pode coordenar, supervisionar, chefiar. Primeiro ela tem que se conhecer e saber que mulheres ou homens deveriam DIVIDIR todas as tarefas, desde as domésticas, até mesmo porque elas desejam entrar no mercado de trabalho porque precisam; não para semear a discórdia, suponho.

No relacionamento, o que a mulher quer é uma boa parceria e, por essa razão está cada vez mais difícil encontrar o homem que a ame pelo que ela é: com seus defeitos e qualidades.

Homens foram feitos para trabalhar e trair- quando a mulher está com problemas ou quando tem que dar mais atenção aos filhos. Eles foram ensinados que têm que ser o centro das atenções, desde pequenos, quando podiam fazer tudo e a irmãzinha não podia fazer nada, "porque não crescia aos olhos dos pais". Uma questão de cultura. E como eu digo: a receita de um único bolo passa de geração em geração e assim acontecem os encontros e desencontros entre as pessoas, porque ninguém mais tem paciência e tolerância para dialogar, se descobrir e sair da forma do bolo errado e abatumado.

No entanto, o que mais encontramos são mulheres e homens insatisfeitos, emocionalmente imaturos, mas coordenando, supervisionando e chefiando em algum cargo - principalmente no serviço público - sem fazer absolutamente nada pelo povo, mas cumprindo seu horário, quando não está em reunião - em casa, infernizando a mulher ou só sujando a casa e dando ordens.

Em outros serviços, o que estamos vendo são patrimônios que antes eram grandes, indo à falência, por incompetência dos herdeiros que não foram preparados para o trabalho ou porque as empresas familiares ainda proliferam, não sabem ousar e investir a longo prazo. Perdem pela falta de ousadia até se verem descapitalizadas e falidas.

Criar filhos deveria ser como receita de bolo, mesmo porque nem todos os bolos são iguais. O que precisamos é muito simples: pais presentes, amor e disciplina com boa dose de atenção e muita empatia para poder se colocar no lugar deles, quando têm problemas e ajudar a solucioná-los. Mas as mães hoje também têm que trabalhar fora, porque os governantes do país não mais governam. Só enchem os bolsos (e as cuecas) do dinheiro que deveria ajudar a população com higiene, boas escolas com bons professores, saúde gratuita mas decente e LAZER, que infelizmente, a maioria não tem. "

*****E para copiar a Ana, sugiro que também façam um texto sobre o assunto, per favore!
Ana, como eu não tenho muitos leitores, passe para os seus, tá?

sábado, setembro 02, 2006

Ouvindo loucuras sob a chuva!






Posted by Picasa Saí para a consulta com o dermatologista e, como era muito cedo resolvi dar um passeio. Atravessei a rua e dei de cara com um morador de rua muito louco que veio sorrindo em minha direção e falou: -Você é muito elegante! Posso te conhecer? E colocou só as pontas dos dedos na minha mão, dizendo que ele não estava gravando agora, que tinha sofrido um acidente, não podia trabalhar, dizendo que Deus está só na Bíblia e Deusas estão na terra. Aquela conversa me fez ver que eu estava diante de um louco desesperançado, como todos os brasileiros que são um pouco diferentes. Ele chamava a si mesmo de "ela", dizia que era uma louca e como louca podia fazer qualquer coisa. Concordei com ele e como estava chovendo um pouco, coloquei meu guarda-chuvas gigante para protegê-lo também. Essa criatura de rua me chamava de mona prá cá e mona pra lá e, lembrando que essa é a linguagem dos travestís, quando se dirigem a uma mulher, sentí-me a prória Mona...lisa. Porque na verdade, o que ele queria era pedir-me algum dinheiro. Estava estampado na cara dele, com o canto dos lábios ainda sujos de alguma droga. Ele estava muito chapado. O pessoal passava e olhava e eu nem aí, ouvindo loucuras do dito ex-dublé. Até que ele falava de coisas bem interessantes para questionar, não fosse a mudança frenética de assuntos. A cabeça dele(a) estava a mil. Só quando me pediu dinheiro foi que eu não soube o que fazer. Estava chovendo, não costumo abrir bolsa na rua, propus voltar do médico e dar-lhe as moedas que ele queria. Só que essa pessoa de hoje não gostou ou não quis me esperar ou não acreditou em mim. Ele simplesmente tirou uma moeda de cinco centavos do bolso e me deu... Achei que ele foi irônico, debochado e com humor negro. Eles têm aquele humor de dar vertigem até em montanha-russa. E eu sou uma pessoa comum. Sentí como os comuns. Fiquei com vergonha e até me sentindo culpada, porque mesmo que digam que não se dá esmolas, eu queria dar umas moedas para aquela pessoa que estava do outro lado; do lado da loucura. E quando voltava para casa, lembrei que há muito tempo, no mesmo ponto de ônibus que estava hoje, passou um rapazinho doente pela fila, dizendo a todos: me dá 10 centavos? Ele era bem conhecido das pessoas. Algumas já viravam de costas, porque ele não insistia. Só passava de um em um, com as palmas da mão em concha, pedindo 10 centavos. Quando ele passou por mim, coloquei 50 centavos na sua mão e ele raivoso, atirou a moeda em mim e falou bravo: -Eu pedi 10 centavos! Não sei porque lembrei disso agora. Acho que uni histórias de louquinhos de rua. Mas foi hilário e tivemos que rir. Eu perplexa, mas meio chateada por ter levado uma moedada quase na cara e por não ter agradado com os meus 50 centavos. Na época, nem sei que dinheiro era. Garanto que não eram os 50 centavos de hoje...

sexta-feira, setembro 01, 2006

Oito coisas sobre mim...


Adoro beijar, mas não beijo qualquer um

Não faço sexo só por fazer

Quando estou feliz, acordo, abro a janela e digo bem alto: -Bom dia árvores, bom-dia meus cuzinhos! (para o cachorro que já está abanando o rabo e os gatos, porque mal eu abro a janela, já estão dentro do meu quarto...

Sou muito curiosa e enquanto não resolvo uma coisa e não aprendo, sou capaz de passar a noite inteira acordada. Acho que sou imediatista.

A justiça anda de mãos dadas comigo. Mas a justiça verdadeira. Desses políticos e sanguessugas do governo, tenho uma vontade imensa de ficar bem longe, fazer mira e atirar bem na testa deles. E juro que faria isso sem culpas.
Gente, eu não tenho arma, viu? Se alguém morrer, não fui eu...

Tenho uma ótima memória, mas não lembro de coisas que não são importantes pra mim.
Estou sempre na idade dos porquês. Quero explicação pra tudo. Até para o que depois eu vou esquecer.

Sou uma pessoa amiga, boa ouvinte e confiável.

Quando eu amo, amo pra valer, com paixão, muito envolvimento e viro criança! Até demais, às vezes, como diz amore

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segunda-feira, agosto 28, 2006

Que pena! Não sobrou nem história do blog Tahthya Wiccans...

Andei pesquisando por meus achados e perdidos do armário e não encontrei nada do blog Tahthya Wiccans, Ana. Mil perdões. Tentarei colocar alguns textos aqui, mas as histórias de Lavras se perderam.

Ainda bem que a Vânia postou algumas coisas e, se ela salvou todos os comentários, lembro que costumava contar ou acrescentar alguns detalhes às histórias dela. Era como “ a vida vista sob um novo ângulo” e sempre à minha maneira debochada ou sarcástica. Aquela dela não vomitar Jesus, quando sentiu náuseas ao receber a hóstia, foi uma delas...

Andei me oferecendo para fazer um novo layout para o blog da Vânia, mas ela não respondeu e nem sei se ainda quer ficar com aquele endereço. Ela cansa das coisas. Mas se ela ainda souber a senha, prometo que fica com as estórias de nossa infância, porque adoro fazer layouts quando tenho tempo...

quarta-feira, agosto 09, 2006

Heloísa Helena diz que não existe democracia no Brasil!

08/08/2006 - 21h48
No JN, Heloísa Helena diz que não existe democracia no Brasil
Da RedaçãoEm São Paulo
A candidata do PSOL Heloísa Helena disse que não existe democracia no país durante entrevista ao Jornal Nacional, a segunda da série com os presidenciáveis. Segundo ela, a democracia não é consolidada quando "48% da riqueza nacional é apropriada por 0,005% da população".Ela também citou que a democracia não existe quando "metade dos jovens não estuda e nem trabalha" e quando "se gasta dez vezes mais com juros do que com educação".A entrevista comandada por William Bonner e Fátima Bernardes foi marcada pela discussão ideológica. Os apresentadores buscaram compreender qual é a ideologia socialista por trás do PSOL (Partido Socialismo e Liberdade). "O PSOL não defende um regime totalitário, mas também não defende a social-democracia. Qual modelo de país é um exemplo para o PSOL?". A candidata respondeu que não há no planeta nenhuma experiência socialista. "Seria desonestidade dizer que eu iria implantar o socialismo no país", disse. Heloísa Helena acrescentou que é uma socialista por convicção. "Aprendi o socialismo na Bíblia", falou. Indagada se é a favor da expropriação de fazendas produtivas ou improdutivas para fins de reforma agrária, como consta no programa do partido, Heloísa Helena disse que isso não vai ocorrer em um eventual governo seu. "Não posso por questão constitucional. O programa de governo não pode ser distanciado da legislação em vigor", respondeu. A candidata ainda disse que não irá acabar com o Bolsa Família, mas ele deve ser implementado junto com outros programas como o de capacitação profissional.Heloísa Helena declarou estar arrependida por ter chamado o ministro Tarso Genro de "empregadinho do Lula". "Respeito as pessoas simples e humildes como eu. Mas não aceito mentira e vigarice política", falou.Sobre outro depoimento polêmico, quando a candidata disse que os integrantes de MLST, que invadiram e depredaram a Câmara dos Deputados, erraram de endereço e deveriam ter atravessado a rua e ido ao Palácio do Planalto, Heloísa Helena falou que isso não aconteceria em seu eventual governo. "Isso só ocorre quando os governantes são incompetentes e insensíveis".A série de entrevistas do JN com presidenciáveis prossegue na quarta-feira (9/8), com Cristovam Buarque (PDT). Na quinta, será a vez do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), candidato à reeleição.
Leia também:
Heloísa Helena diz que só vai precisar do Congresso para reforma tributária

quinta-feira, julho 20, 2006

Minha prima Marion anda com complexo de sofá...

Ontem foi o aniversário de meu primo Mig e fomos todos a uma ótima pizzaria uruguaia - La pizza mia -que agora abriu em outros lugares da cidade.Lá pelas tantas, minha prima Marion começou a dizer que sua cidade deve estar vendendo tecidos de sofás para blazers ou as pessoas resolveram forrar sofás com os dois blazers que ela mandou fazer agora. Ontem ela estava com um blazer em tons de marron, dourado e verde musgo, numa estampa super chic e que já vi numa loja muito elegante vestindo os manequins em blazers, saia, outro com calça, naquelas composições de tons que fazem para chamar a atenção das cores, em tons sobre tons. Só que ela disse que já viu um sofá com a mesma estampa de seu casaco, numa loja.Então ela contou do outro blazer:chegando à sua ginecologista com um dos blazers novos, comentou com a médica que não poderia sentar em seu sofá, para não ser confundida com ele. A estampa era igual até na cor. Ela disse que riram, mas foi um pouco estranho, estar sentada num sofá vestida de sofá.Como eu tenho uma mente que voa a anos luz, mentalizei a cena e desatei a rir, porque a minha cabeça vira uma estória em quadrinhos. É...bem como as crianças...-Marion, você está com complexo de sofá? Eu estou precisando de um divã. Acho que vou sentar no seu colo e mudar de psicólogo. O que será que você não resolveu no divã? Será que você não pegou um analista de Bagé, levou uns pelegaços e agora resolveu se camuflar de sofá?-Ela está com complexo de sofazão-disse meu primo.É mesmo, falou a outra irmã Marlow. Lembra Mig, quando você nos colocou no carro e passou na frente do Sofazão, porque queríamos saber que tipo de gente frequentava aquela casa noturna?-Ah! eu lembro de ter visto na televisão, falei. Ainda existe? Onde era? Vocês sabem que ele era um ex-padre?-Claro que sim - e aí meu primo contou o que aconteceu naquela noite.A Lolô morava na mesma rua do Sofazão mas não tinha coragem de "espiar" a entrada dos casais. Então, numa noite de muita curiosidade, Mig as fez entrar em seu carro, passou bem na frente e deu uma paradinha, porque ia entrando um casal.Marion, entre estupefata e ingênua, falou:-Mas eles são normaaiiisss...Meu primo respondeu:-Mas o que você estava esperando encontrar entrando aqui? Pessoas com penas, anteninhas, rabinhos? Claro que eles são normais...E lá se foram as duas, uma olhando pra outra, boquiabertas, porque as pessoas que frequentam esses lugares são iguais a elas e não se vestem de maneira excêntrica nem usam fantasias como adornos. Elas se adornam lá dentro, para os outros se deliciarem com o que fazem, porque segundo vi na televisão há anos atrás, o ex-padre e proprietário da casa, explicou como a casa funcionava.Tem prática para todos os gostos e as pessoas podem ir só para olhar. Será? Eu não me arriscaria.

domingo, maio 28, 2006

Casal Perfeito



A solidão dos homens tem a medida da solidão de suas mulheres. Isso eu disse e escrevi - e repito - em dezenas de palestras por este país afora. Aí me pedem para escrever sobre o casal perfeito: bom para quem gosta de desafios.
O casal perfeito seria o que sabe aceitar a solidão inevitável do ser humano, sem se sentir isolado do parceiro - ou sem se isolar dele? O casal perfeito seria o que entende, aceita, mas não se conforma, com o desgaste de qualquer convívio e qualquer união?
Talvez se possa começar por aí: não correr para o casamento, o namoro, o amante (não importa) imaginando que agora serão solucionados ou suavizados todos os problemas - a chatice da casa dos pais, as amigas ou amigos casando e tendo filhos, a mesmice do emprego, chegar sozinha às festas e sexo difícil e sem afeto.
Não cair nos braços do outro como quem cai na armadilha do "enfim nunca mais só!", porque aí é que a coisa começa a ferver. Conviver é enfrentar o pior dos inimigos, o insidioso, o silencioso, o sempre à espreita, o incansável: o tédio, o desencanto, esse inimigo de dois rostos.
Passada a primeira fase de paixão (desculpem, mas ela passa, o que não significa tédio nem fim de tesão), a gente começa a amar de outro jeito. Ou a amar melhor; ou, aí é que a gente começa a amar. A querer bem; a apreciar; a respeitar; a valorizar; a mimar; a sentir falta; a conceder espaço; a querer que o outro cresça e não fique grudado na gente.
O cotidiano baixa sobre qualquer relação e qualquer vida, com a poeira do desencanto e do cansaço, do tédio. A conta a pagar, a empregada que não veio, o filho doente, a filha complicada, a mãe com Alzheimer, o pai deprimido ou simplesmente o emprego sem graça e o patrão de mau humor.
E a gente explode e quer matar e morrer, quando cai aquela última gota - pode ser uma trivialíssima gota - e nos damos conta: nada mais é como era no começo.
Nada foi como eu esperava. Não sei se quero continuar assim, mas também não sei o que fazer. Como a gente não desiste fácil, porque afinal somos guerreiros ou nem estaríamos mais aqui, e também porque há os filhos, os compromissos, a casa, a grana e até ainda o afeto, é preciso inventar um jeito de recomeçar, reconstruir.
Na verdade devia-se reconstruir todos os dias. Usar da criatividade numa relação. O problema é que, quando se fala em criatividade numa relação, a maioria pensa logo em inovações no sexo, mas transar é o resultado, não o meio. Um amigo disse no aniversário de sua mulher uma das coisas mais belas que ouvi: "Todos os dias de nosso casamento (de uns 40 anos), eu te escolhi de novo como minha mulher".
Mas primeiro teríamos de nos escolher a nós mesmos diariamente. Ao menos de vez em quando sentar na cama ao acordar, pensar: como anda a minha vida? Quero continuar vivendo assim? Se não quero, o que posso fazer para melhorar? Quase sempre há coisas a melhorar, e quase sempre podem ser melhoradas. Ainda que seja algo bem simples; ainda que seja mais complicado, como realizar o velho sonho de estudar, de abrir uma loja, de fazer uma viagem, de mudar de profissão.
Nós nos permitimos muito pouco em matéria de felicidade, alegria, realização e sobretudo abertura com o outro. Velhos casais solitários ou jovens casais solitários dentro de casa são terrivelmente tristes e terrivelmente comuns. É difícil? É difícil. É duro? É duro. Cada dia, levantar e escovar os dentes já é um ato heróico, dizia Hélio Pellegrino.
Viver é um heroísmo, viver bem um amor mais ainda. O casal perfeito talvez seja aquele que não desiste de correr atrás do sonho de que, apesar dos pesares, a gente, a cada dia, se escolheria novamente, e amém.


"Apesar de todos os medos, escolho a ousadia. Apesar dos ferros, construo a dura realidade. Prefiro a loucura à realidade, e um par de asas tortas aos limites da comprovação e da segurança. Eu sou assim, pelo menos assim quero me imaginar: a que explode o ponto e arqueia a linha, e traça o contorno que ela mesma há de romper. Desculpem, mas preciso lhes dizer: Eu quero o delírio." Lya Luft Do livro Histórias do tempo.

quinta-feira, maio 25, 2006

O dia de uma fase zen implicante...


Um dia, só porque acordei com o humor bipolar maníaco e porque minha irmã é toda certinha, resolvi arrumar-me de forma elegante-excêntrica indiana.

Antes de ir para o banho, convidei-a para ir no shopping e pegar um cineminha. Era verão e coloquei um vestido indiano azul, um brinco indiano também azul, tornozeleira daquelas que as dançarinas usam e faz barulhinho quando se anda, um brinco em prata, na parte de cima da orelha, tipo piercing, uma argola no nariz e, para finalizar o jeito bem zen, um binje.

Quando cheguei na sala e disse um "estou pronta, vamos?", minha mãe riu e minha irmã só virou os olhos pra cima e falou um eu mereço! E lá se foi ela comigo para o shopping, de vez em quando me olhando e meneando a cabeça.
Como ela não reclamou do meu visual e o brinco tipo piercing me apertava muito a orelha, o binje me dava coceira e a argola do nariz estava incomodando, comecei a me "desfolhar" no escurinho do cinema.

Não sei por que lembrei desses episódios. Acho que porque pensei na mãe e na Vera, que riam muito do meu jeito arraza quarteirão, mas sabiam que o que eu fazia era só uma casca para tornar o mundo mais alegre e também me alegrar. Nessas fases, até criava alguma roupa, acessório diferente e no dia seguinte, via algumas adeptas fazendo o mesmo, na rua.
Eu inventava mil maneiras de me vestir. Criava moda. Qualquer pano ficava excêntrico e bonito - no meu modo de ver as coisas, pelo menos. E também fazia as coisas de um modo muito engraçado, que mesmo que elas dissessem " faz de conta que eu não te conheço", acho que gostavam quando eu aprontava e as fazia rir.

Da mesma forma, eu aprontava para alegrar suas vidas. Era uma espécie de troca. Eu ter coragem de aprontar e elas se deliciarem com algo que talvez também gostariam de fazer, mas eram mais envergonhadas e nada ousadas.

Bom lembrar dessas coisas em família. Sinto falta de platéia...

terça-feira, maio 23, 2006

Este post é em homenagem à Soninha, minha hermana...


Eu sou gremista. Sou porque quando era pequena, a Ana Lúcia Gómez Corrêa me deu uma pedrinha de porcelana que era o máximo pra jogar amarelinha. Na verdade, eu fui comprada, claro. Ela me subornou e eu aceitei, porque aquele caquinho era o meu sonho de consumo do momento.
Quando cresci, continuei gremista, porque tinha dado minha palavra e era a única que diferia do time da família. Depois me agreguei aos primos Mig, Lolô, Zé, Míriam e Marion, que eram todos mosqueteiros. Mas nunca gostei de futebol e nem entendo nada de jogo. Aliás, eu só sei quando é gol, porque a bola entra na trave. E sei quando é penalty, quando alguns jogadores cruzam as mãos no saco.
Nunca fui num estádio de futebol-só vi pela televisão e por fotos. Isso tudo pra dizer que minha irmã, colorada "vermelha", deve ter jogado muita pedra na cruz, porque arrumou um namorado gremista "roxo".
Um dia eu estava lá em Porto Alegre e tinha jogo. Pela primeira vez na vida, tive vontade de ir junto com eles, porque estaria acompanhada por um gremista como eu. Mas minha irmã disse que não me levaria num gre-nal, dizendo que sou "muito fiasquenta e desligada", iria fazer bagunça na hora do gol (olha só...ela já estava conferindo ao Grêmio o poder que ele tem) e apanharia da torcida do Colorado - porque ela tinha comprado ingressos na torcida dela.
Confesso que fiquei meio chateada, não por não ter conhecido o estádio do timão, mas porque ela falou:
-O José Carlos respeita quando está na torcida do Colorado, mas tu...e não terminou a frase, me olhando com cara de generala.
-Dãããã...-foi só esse o meu protesto. Mas só porque eu não estava nem aí pra futebol. Era mais um dos pedidos sem noção...
Um pedido daqueles que eu faço, quando não tenho nada pra pedir e pra não esquecer que sempre posso pedir e ganhar.
Eu não sou turca mas tinha amigo que era...
Turgo ensina muito o zamigos!

quarta-feira, maio 17, 2006



Agora todos podem fazer denúncias contra abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. Até mesmo as crianças, que antes eram intimidadas, chantageadas ou ameaçadas pelo abusador, podem fazer a denúncia, sem medo de serem mais vitimizadas.
Quando a denúncia é feita, acaba o abuso; acaba o terror.
Que bom que hoje temos o Conselho Tutelar! Que bom que hoje temos o Ministério Público, as Delegacias e o Juizado da Infância e da Juventude que, unidos, podem salvar as vítimas de pedófilos - pessoas doentes, que não conseguem se satisfazer sexualmente com adultos.
Na verdade, eles não têm um desempenho normal da sexualidade e procuram a inocência e a fragilidade das crianças ou adolescentes, para que seu poder de autoridade e força se faça notado, submetendo as vítimas a seus desejos perversos e sem questionamentos.
A violência sexual contra crianças e adolescentes muitas vezes acontece próximo de todos nós. O abuso e a exploração sexual de menores são crimes graves que comprometem o futuro da vítima. A omissão da sociedade gera grande dificuldade na identificação real do problema.
O que é o abuso sexual?
Abuso sexual é o uso da criança ou adolescente, menino ou menina, para gratificação sexual de um adulto ou adolescente, seja por meio de manipulação, toques, participações em jogos sexuais, exibicionismo, pornografia, prática de sexo oral, anal e até o estupro propriamente dito.
Exploração sexual de crianças e adolescentes é a prática do abuso sexual com fins comerciais, seja em espécie, serviço ou favores.
Ex: pornografia infantil e turismo sexual.
Quem é o agressor?
Na maioria dos casos, o abuso se inicia dentro de casa, por membros da mesma família ou pessoas que mantém um vínculo de afetividade, confiança e dependência com a vítima.
Onde encaminhar
Disque Denúncia Nacional: 0800 990500
Disque Denúncia Estadual: 181
Conselho Tutelar
Ministério Público
Delegacias
Juizado da Infância e Juventude.

Já vimos que às vezes existe o abuso sexual sem que a vítima - quando criança, geralmente- entenda o que está acontecendo, principalmente quando o abusador é uma pessoa querida - como acontece na maioria das vezes.
Isto acontece porque a criança não consegue entender como uma pessoa que ela ama, e diz amá-la, poderia lhe fazer algum mal. Uma observação importante: pode haver abuso sexual SEM VIOLÊNCIA FÍSICA, SEM SENTIR DOR.
O Abuso Sexual às vezes acontece disfarçado de carinho.

Quando o abuso é com violência física é mais fácil de se identificar.
Um exame médico confirma facilmente.
Abaixo, damos alguns exemplos de abuso:
1. Maria, 5 anos, foi passar a tarde com o padrinho, e lá ele a colocou no sofá, tirou sua calcinha, ficou passando a mão no seu órgão genital, e depois o pênis pelo mesmo local.
2. Juliana, 15 anos, vítima de violência sexual parte do próprio pai que encontrava-se embriagado no momento do ato.
3. Severina e Francisca, 9 e 11 anos. Segundo as crianças, o tio alisada as coxas delas, bumbum, vagina, lambia as pernas, coxas, bumbum. Ele dizia que não podiam contar para ninguém, pois elas apanhariam. Até que um dia, a tia o pegou nessa prática.
4. Cristina e Cristiana, 6 e 5 anos. A empregada que alisava seus órgãos sexuais, até doer.
5. João, 3 anos. A empregada ficava pegando no seu pênis, esfregava, chegando a ferir.
6. Severino, 6 anos. O padrasto quando estava só com ele, o colocava na cama, e botava o dedo no ânus. Doía.
7. Márcia, 8 anos. O pai quando estava só com ela, enfiava o dedo no seu ânus, e dizia que não era para contar para a mamãe, que era um segredo só deles.Ele a beijava em todo o corpo, também.
8. Joana, 6 anos. Quando sua mãe saía para trabalhar, seu padrasto costumava pedir para ela pegar em seus órgãos sexuais, acariciando-o, mexendo, até que "saia uma coisa branca" de dentro dele. A criança fazia isto, como um segredo só deles.
Se você se passa por uma dessas situações, percebe que está sendo abusado sexualmente, procure sua Professora, seu Professor ou a Psicóloga da Escola e converse sobre o que ocorre. Eles poderão lhe ajudar.
É hora de falar, de dar um basta.

GRITE.
Créditos:
http://www.sds.pe.gov.br/
Folder passeata do dia 17/05/06/CTBA

segunda-feira, maio 15, 2006

Depois das mudanças cleans, o banho da Chelsea...

05/03/03

Hoje eu estava a mil e resolvi mudar os móveis de lugar, já que não posso mudar de casa [que nem cigana] e trocar toda a decoração.
Na hora de tirar o piano do lugar, o piso ficou riscado e ele não passou pela porta do corredor, para levá-lo até o escritório.
Na hora, cheguei até a pensar em fazer uma doação, mas resolvi colocá-lo na sala de jantar, porque a minha sala já estava planejada para ficar mais clean.
Quase na hora de pensar em tomar banho e relaxar, olhei pra Chelsea e, além da cara de raposinha que ela tem, estava com cheiro de raposa. Pensar em dar banho nesta criatura raposenta é a mesma coisa que planejar uma guerra - eu acho. Tenho que pegar a coleira, escondê-la numa das mãos, colocar essa mão pra trás e sair com um sorriso de quem não quer nada-só agradinhos-porque o bicho tem um sexto-sentido tão forte que basta eu pensar em banho e ela já se mete no fundo do quintal, onde tem um declive. Fica lá no fundo do fundinho, quietinha, me olhando. Quando estou chegando perto, ela sobe correndo e fica uma correria atrás do nada. Não sei como a cachorra adivinha que vai tomar banho. Acho que passo todo meu horror pra ela, por mais que vá de mansinho e toda simpática. Ela tem o dom de se meter bem no fundo da casinha e lá se planta, quase criando raíz. Aí começa o meu esforço, puxando aquele monte de banha trocentas vezes, até conseguir que ela fique metade pra fora de sua casinha. Depois, a tarefa mais difícil: atravessar para o outro lado da casa, arrastando-a e sendo arrastada por ela, quase caindo e me esfolando toda, até chegar ao local do banho.
Vocês lembram do Beethoven, aquele São Bernardo, tomando banho? Pois o "nosso" banho é assim, com a diferença de que Chelsea é pequeno porte, esperta e muito voluntariosa! Ela me mostra os dentes! Faz grrrrrrrrrr!
Na hora que passei o primeiro shampoo, ela se deixou esfregar e eu pensei: hummm...ela resolveu cooperar. Estou com sorte!
Na segunda vez, já enxaguada, coloquei mais shampoo com creme de silicone, pra ela ficar lindona e cheirosa e o que acontece? Ela deu aquela sacudida e tudo foi parar aos quatro ventos. Deu uma volta em torno de mim, colou-se no meu corpo e quase se suicidou, porque deu algumas voltas nas minhas pernas, deixando-me amarrada nela, quase caindo.
A primeira coisa que fiz foi dizer um monte de palavrões e quando consegui me livrar do seu abraço, estava cheia de pelos, com o cheiro dela [de cachorro molhado] impregnado em mim e de topless...
Uma cena surrealista, eu diria.
Corrí para o chuveiro e jurei que não dou mais banho nessa anta, nem que a vaca tussa!
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domingo, maio 14, 2006

Como era o award do meu antigo blog

Era uma vez um blog que foi deletado porque a dona dele estava apaixonada e não tinha mais tempo pra escrever e nem queria escrever sobre os seus sentimentos para todas as pessoas lerem.
Quando as mulheres se apaixonam, elas só sabem escrever sobre aquele sentimento que lhes dá alegria, ansiedade e tudo aquilo que a raposinha falava com o Pequeno Príncipe, que eu li quando tinha 14 anos.
Quando as mulheres entram na maturidade e se apaixonam elas voltam a ter 14 anos. Amor é igual em qualquer idade. Os homens ficam bobos e viram gurís e as mulheres ficam mais sedutoras e têm uma característica: elas são mais inteligentes ou usam mais a inteligência no ato da conquista.
E foi nesse ínterim que o meu blog, tão lido e comentado foi deletado. Na época foi uma prova de amor, porque ele, com o nome de amore, estava se tornando público, eu poderia esquecer e falar seu verdadeiro nome.
E foi nessa insanidade apaixonante que o Tahthya Wiccans foi pro espaço, com direito a enterro e tudo! Tahthya Wiccans foi morar nas estrelas, porque ela era uma bruxinha boa.
Agora, excetuando a Cica e Maria Julia, que foram as descobridoras do meu blog, todos os lavrenses que quiserem entrar aqui, deixem seus comentários, per favore! Acho que as filhas das pessoas conhecidas, fora o Sávio, Cristina e Eliana - que já estão na net - vão me visitar, assim como faz a Ana. Mas pode ser que não me visitem. Nem todas as pessoas gostam de blogs.



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sábado, maio 13, 2006

Agora começam os posts antigos do blog que foi deletado...



Sempre tive diários, sempre gostei muito de ler e escrever e minha irmã roubava meus diários para ler nas horas vagas. Acho que ela tinha muitas horas vagas, porque descobri que não perdia um dia de leitura. Ela não mudou muito. Agora lê meu blog, mas como ela mesma diz, o blog foi um achado, porque fui salva de "ver o sol nascer quadrado", pois eu escrevi tudo que gostaria de fazer com o bandido do vizinho que matou meu gato.

Vocês já viram o Mistério da Libélula? Eu gostei porque trata de um assunto muito polêmico - pessoas que se comunicam com os mortos e também quando uma pessoa está em coma ou tem uma parada cardíaca.
Já li muito sobre esses assuntos e creio que isso possa acontecer realmente.

Estou numa fase de querer só receber. Não tenho tido vontade de escrever sem pensar. A minha criatividade melhora quando estou nessa fase mágica, onde escrevo as minhas idéias e sentimentos sem me questionar. Mas hoje estou mais para ameba, dentro do casulo. Significa que estou voltada para dentro de mim mesma e , como um feto, enrodilhada e protegida pelo meu eu, para não pensar em coisas que podem acelerar o processo de aprendizagem dessa vida má.

As borboletas são livres. Depois que elas saem do casulo que as protege, podem voar e aquecer-se ao sol, beijar as flores e voar muito alto, ao sabor do vento.

Havia um tempo que eu queria voar. Chegava a sonhar que voava.
Perguntava a mim mesma por que os seres humanos não podiam ser como os pássaros. Foi então que aprendi que a minha condição de voar está na minha mente e minha imaginação pode fazer o que o meu corpo sem asas não pode.

Às vezes eu viajo por minutos a fio e vou a lugares que nem conheço, falo com pessoas que nunca vi, estabeleço um elo com essas pessoas e lugares que visito e penso que se um dia visitar essas cidades, com meu corpo mortal, certamente elas me reconhecerão.
Os olhos da mente são infinitamente mais amplos que nossos olhos. Em vidas passadas usei muito meus 5 sentidos. Nessa vida, tenho que aprender a usar meu lado racional.
Tento...logo consigo!

A Clarice me lembrou de um episódio triste pra ela...bom pra mim!



Tania, com estes reencontros virtuais e reativação de lembranças, lembrei-me de uma situação hilária, em Santa Maria. Veja se lembra: tu estavas afim do oftalmologista e nós inventamos uma consulta com ele, só para que tu pudesses vê-lo.
Resultado: ele me dilatou a pupila e depois tive que ir para o apartamento a pé e sozinha, sem enxergar nada , numa manhã super ensolarada. Eu andava tateando pela rua Acampamento e te excomungando por teres me largado sozinha!
Tu ficaste bem e eu me ferrei.
Dei muita risada me lembrando desta história e contando para minhas filhas.

Bjos e Feliz Páscoa
Clarice



Ai, Clarice, desculpa por isso. Mas como eu não te levei pra casa? Tu não me pediu ou eu fiquei lá com ele, aproveitando a vida? ahahhahah! Cada uma...
Guria, eu teria mil assuntos para escrever um livro só pra rir.
Olha, hoje eu estava na psicóloga e falei pra ela que comecei a lembrar de como eu era e eu disse que era diferente das outras crianças, mais arteira e agitada, não tinha muita concentração e com certeza eu deveria ser hiperativa e ninguém me medicou. Aí eu fiquei rebelde na adolescência e na pós e na pós pós adolescência (ahahahha) e na idade adulta eu parecia excêntrica e agora eu me intitulo uma maluquinha analisada. Ela teve que rir, mas até que concordou...



E hoje ainda relembrei pra ela que eu não gosto de ser conquistada;gosto de conquistar e essa pessoa que você lembrou foi escolhido, mas acho que você não lembra das preliminares, de como eu fiz o encontro "bem natural" sem ele perceber. Vou te contar (e ao mundo inteiro).


O namorado da Rejane era muito meu amigo e quando vi que o carro do (amore da época em questão) desceu a rua para entrar na garagem e ir para o consultório, saí correndo da sacada, passei pela sala, puxei o namorado da Rê pela mão e desci aquelas escadas quase quebrando o garoto, numa corrida só. Ele e eu atravessamos a rua e fomos caminhando no sentido centro. Quando o "escolhido do momento" dobrou a esquina, deu de cara comigo, com aquele "mouton" que chamava a atenção (casaco azul de lã de ovelha cardada), lembra?


Eu dei uma esnobada, uma olhada de quem diz: ..que baixinho mais ou menos e ele grudou o olhão azul em mim, foi para o consultório e o Nado e eu demos a volta em todo o quarteirão, pra fazer de conta que a gente tinha saído para dar um passeio.
A Rejane lembra disso até hoje...



A Ana quer que eu faça um blog, como o que eu tinha, que o pessoal se partia de rir, mas agora não estou blogueira. Só entro aqui quando tenho vontade de escrever alguma coisa. A não ser que a gente combine de fazer um blog comunitário: cada uma conta uma história. Você gosta de escrever?



Tenho uma prima que me relembrou de algumas coisas e o que nós rimos não tem preço.
Guria, eu deveria ser muito destrambelhada pra fazer o que eu fazia. Não tinha nada demais, mas era muita aprontação.



A festa da família de vocês vai mesmo se realizar, não? Que bom. A nossa acho que furou, porque seria agora na Páscoa. Mas eu nem poderia ir mesmo, porque comecei a trabalhar.


Besitos mil

terça-feira, maio 09, 2006

Ar...riscado com A riscado



"Arriscar é o que eu mais faço na vida!
Quando eu era pequena eu riscava tudo: paredes, roupas, bonecas. Depois eu passei a arriscar e não parei mais, principalmente em relação a namorados e ficados.

Ar...riscar. Eu sou ar [libra] e gosto de riscar, rabiscar, no sentido de desenhar rápido, fazendo mil esboços e ensaios.

Agora trabalho com situação de risco. No drogs, no prostituição infantil, no abuso sexual, no violência doméstica, como sentido de preservar a vida das crianças e adolescentes.
Agora eu mais pareço um Ar riscado!