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sexta-feira, setembro 08, 2006

A melhor goleira do país...





Hoje estava pensando em colocar um artigo que li nas revistas da biblioteca uol sobre como manter um relacionamento, mas achei muito mais fácil dar a receitinha de como se prevenir para não detonar o relacionamento, porque ninguém é de ferro e às vezes, não pensamos muito na hora de dar uma boa resposta ou nos fingirmos de porta, para não dar o braço a torcer...

Eu já superei essas fases, mas gostei das dicas, porque já dei muita mancada no passado. Perdi uns namorados bem legais por ser durona com uns, criar expectativas com outros que não mereciam, virar a Felícia do Tyne Toons e, principalmente sendo a melhor goleira do país com a maioria deles.

Lembro que dizia à minha avó que não iria casar, porque não queria me fantasiar de noiva...
Na verdade, dizia isso por medo de ser enganada, traída, abandonada.
Engraçado como quando se é muito jovem, pensa-se somente no futuro. Pelo menos eu pensava. E para não sofrer, desmanchava o namoro quando ele estava quase engrenando. Fugir era o melhor remédio, na época. E assim, criei na minha família, o mito de que eu era uma pessoa muito livre, indomável - como se fosse um cavalo selvagem - e homem nenhum conseguiria fazer comigo o que os outros homens da família fizeram com as mulheres.

Lembro que minha mãe e algumas tias ficavam encantadas com meu jeito de ser, despojado e com jeito de não levar desaforo de homem pra casa. Mas quem dava bolsada nos homens era minha irmã, quando eles diziam alguma gracinha que ela não gostava. Um horror! Ela agia de uma maneira diferente da minha.

Eu já me vingava de uma maneira muito sutil e irônica, quase infantil. Os homens não conseguiam entender se eu era angelical ou se estava brincando com eles, colocando-os no lugar que eles mereciam, por tentarem dar uma de sedutores. Ora...quem gostava de seduzir era eu, por que eles iriam se atrever a tomar o meu lugar? Nem morta!

Não sei porque contei a minha tragetória como mulher loira...
Acho que deu vontade de escrever o que me veio à mente e, sinceramente, não tenho saudade nenhuma dessa época de medo de ser feliz! Será que alguém está precisando ler o que escrevi?

Tomara que vocês estejam resolvidas, meninas, porque costumo escrever assim só quando estou bem sensitiva...




AGORA, AS 10 COISAS PARA DETONAR A RELAÇÃO

Esta lista seria infinita! Mas veja alguns erros que abreviam a duração de qualquer relacionamento:

1. Eleger a pessoa como o "centro" do seu universo. Esquecer-se de si mesma, criar expectativas.
2. Descobrir a senha e patrulhar os e-mails dele, orkut, etc.
3. Virar um grude, dar uma de Felícia (do desenho Tine toons, lembra?).
4. Bancar a goleira, não sair da posição de defesa (nunca admitir que está errada).
5. Criticá-lo demais ou compará-lo com os outros.
6. Competir com os amigos dele.
7. Tentar mudá-lo depois que vocês já começaram a namorar.
8. Virar a "mamãe" para ele.
9. Fingir que não ouve as opiniões dele. Subestimar, ficar insensível.
10. Embarangar, ou seja, relaxar e descuidar da aparência.

quinta-feira, setembro 07, 2006

Lacrimosa, a melhor banda gótica!

Tilo Wolff e Anne Nurmi




Eles têm um fã-clube aqui no Brasil, do qual eu já fiz parte e vai o link para conhecerem a banda:

http://www.lacrimosa.brasil.nom.br/oficiallacrimosabrasilfanclub.htm

Cajsa Stina Åkerström: boa música sueca.





http://megastore.uol.com.br/acervo/pop/c/cajsa_stina__kerstrom/cajsa_stina/

Andei procurando por músicas e esse nome chamou minha atenção, por ser norueguês ou sueco.
Ouvi todas as músicas e fiquei apaixonada por todas , como aconteceu quando ouvi a banda Lacrimosa, uma banda gótica alemã.

Cajsa Stina tem voz de um contralto suave, combinou muito com meu estilo de músicas e estou postando aqui só para não esquecer que quando tiver dinheiro disponível para CD, esse será o primeiro.

Gostei de todas, mas Mirakel, tem a minha cara...

E a moça é sueca.
Vão algumas fotinhos dela para conhecerem...

domingo, setembro 03, 2006

O que as mulheres querem? ( e a minha resposta)

Assino um jornal on-line e gosto muito dos textos de um advogado, mas nunca tinha contestado. Só que hoje, dado o assunto polêmico sobre as mulheres e até por acharem que a mulher depois que ficou liberada tem que ser perfeita, resolvi discordar de Freud, quando pergunta e responde, que a mulher conseguiu se equiparar aos homens mas ainda não consegue amar sem ter a necessidade de sentir-se protegida.

Aí vai a minha resposta, na íntegra e também o meu comentário: acho que fugi do assunto, porque me empolguei e acabei abordando outros problemas. Acontece, que por mais que eu seja moderna, acho que a mulher tem que educar os filhos, e fazer um trabalho de meio período. Ou inverter a situação, se o marido tem mais dons domésticos. Mas um deles tem que acompanhar o desenvolvimento dos filhos, senão só vai ter monstrinho gerando monstrinho e vamos entrar na era monstrozóica logo, logo.

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"O medo de amar sem a necessidade de sentir-se protegida emocionalmente, por si só já diz que uma mulher não pode coordenar, supervisionar, chefiar. Primeiro ela tem que se conhecer e saber que mulheres ou homens deveriam DIVIDIR todas as tarefas, desde as domésticas, até mesmo porque elas desejam entrar no mercado de trabalho porque precisam; não para semear a discórdia, suponho.

No relacionamento, o que a mulher quer é uma boa parceria e, por essa razão está cada vez mais difícil encontrar o homem que a ame pelo que ela é: com seus defeitos e qualidades.

Homens foram feitos para trabalhar e trair- quando a mulher está com problemas ou quando tem que dar mais atenção aos filhos. Eles foram ensinados que têm que ser o centro das atenções, desde pequenos, quando podiam fazer tudo e a irmãzinha não podia fazer nada, "porque não crescia aos olhos dos pais". Uma questão de cultura. E como eu digo: a receita de um único bolo passa de geração em geração e assim acontecem os encontros e desencontros entre as pessoas, porque ninguém mais tem paciência e tolerância para dialogar, se descobrir e sair da forma do bolo errado e abatumado.

No entanto, o que mais encontramos são mulheres e homens insatisfeitos, emocionalmente imaturos, mas coordenando, supervisionando e chefiando em algum cargo - principalmente no serviço público - sem fazer absolutamente nada pelo povo, mas cumprindo seu horário, quando não está em reunião - em casa, infernizando a mulher ou só sujando a casa e dando ordens.

Em outros serviços, o que estamos vendo são patrimônios que antes eram grandes, indo à falência, por incompetência dos herdeiros que não foram preparados para o trabalho ou porque as empresas familiares ainda proliferam, não sabem ousar e investir a longo prazo. Perdem pela falta de ousadia até se verem descapitalizadas e falidas.

Criar filhos deveria ser como receita de bolo, mesmo porque nem todos os bolos são iguais. O que precisamos é muito simples: pais presentes, amor e disciplina com boa dose de atenção e muita empatia para poder se colocar no lugar deles, quando têm problemas e ajudar a solucioná-los. Mas as mães hoje também têm que trabalhar fora, porque os governantes do país não mais governam. Só enchem os bolsos (e as cuecas) do dinheiro que deveria ajudar a população com higiene, boas escolas com bons professores, saúde gratuita mas decente e LAZER, que infelizmente, a maioria não tem. "

*****E para copiar a Ana, sugiro que também façam um texto sobre o assunto, per favore!
Ana, como eu não tenho muitos leitores, passe para os seus, tá?

sábado, setembro 02, 2006

Ouvindo loucuras sob a chuva!






Posted by Picasa Saí para a consulta com o dermatologista e, como era muito cedo resolvi dar um passeio. Atravessei a rua e dei de cara com um morador de rua muito louco que veio sorrindo em minha direção e falou: -Você é muito elegante! Posso te conhecer? E colocou só as pontas dos dedos na minha mão, dizendo que ele não estava gravando agora, que tinha sofrido um acidente, não podia trabalhar, dizendo que Deus está só na Bíblia e Deusas estão na terra. Aquela conversa me fez ver que eu estava diante de um louco desesperançado, como todos os brasileiros que são um pouco diferentes. Ele chamava a si mesmo de "ela", dizia que era uma louca e como louca podia fazer qualquer coisa. Concordei com ele e como estava chovendo um pouco, coloquei meu guarda-chuvas gigante para protegê-lo também. Essa criatura de rua me chamava de mona prá cá e mona pra lá e, lembrando que essa é a linguagem dos travestís, quando se dirigem a uma mulher, sentí-me a prória Mona...lisa. Porque na verdade, o que ele queria era pedir-me algum dinheiro. Estava estampado na cara dele, com o canto dos lábios ainda sujos de alguma droga. Ele estava muito chapado. O pessoal passava e olhava e eu nem aí, ouvindo loucuras do dito ex-dublé. Até que ele falava de coisas bem interessantes para questionar, não fosse a mudança frenética de assuntos. A cabeça dele(a) estava a mil. Só quando me pediu dinheiro foi que eu não soube o que fazer. Estava chovendo, não costumo abrir bolsa na rua, propus voltar do médico e dar-lhe as moedas que ele queria. Só que essa pessoa de hoje não gostou ou não quis me esperar ou não acreditou em mim. Ele simplesmente tirou uma moeda de cinco centavos do bolso e me deu... Achei que ele foi irônico, debochado e com humor negro. Eles têm aquele humor de dar vertigem até em montanha-russa. E eu sou uma pessoa comum. Sentí como os comuns. Fiquei com vergonha e até me sentindo culpada, porque mesmo que digam que não se dá esmolas, eu queria dar umas moedas para aquela pessoa que estava do outro lado; do lado da loucura. E quando voltava para casa, lembrei que há muito tempo, no mesmo ponto de ônibus que estava hoje, passou um rapazinho doente pela fila, dizendo a todos: me dá 10 centavos? Ele era bem conhecido das pessoas. Algumas já viravam de costas, porque ele não insistia. Só passava de um em um, com as palmas da mão em concha, pedindo 10 centavos. Quando ele passou por mim, coloquei 50 centavos na sua mão e ele raivoso, atirou a moeda em mim e falou bravo: -Eu pedi 10 centavos! Não sei porque lembrei disso agora. Acho que uni histórias de louquinhos de rua. Mas foi hilário e tivemos que rir. Eu perplexa, mas meio chateada por ter levado uma moedada quase na cara e por não ter agradado com os meus 50 centavos. Na época, nem sei que dinheiro era. Garanto que não eram os 50 centavos de hoje...

sexta-feira, setembro 01, 2006

Oito coisas sobre mim...


Adoro beijar, mas não beijo qualquer um

Não faço sexo só por fazer

Quando estou feliz, acordo, abro a janela e digo bem alto: -Bom dia árvores, bom-dia meus cuzinhos! (para o cachorro que já está abanando o rabo e os gatos, porque mal eu abro a janela, já estão dentro do meu quarto...

Sou muito curiosa e enquanto não resolvo uma coisa e não aprendo, sou capaz de passar a noite inteira acordada. Acho que sou imediatista.

A justiça anda de mãos dadas comigo. Mas a justiça verdadeira. Desses políticos e sanguessugas do governo, tenho uma vontade imensa de ficar bem longe, fazer mira e atirar bem na testa deles. E juro que faria isso sem culpas.
Gente, eu não tenho arma, viu? Se alguém morrer, não fui eu...

Tenho uma ótima memória, mas não lembro de coisas que não são importantes pra mim.
Estou sempre na idade dos porquês. Quero explicação pra tudo. Até para o que depois eu vou esquecer.

Sou uma pessoa amiga, boa ouvinte e confiável.

Quando eu amo, amo pra valer, com paixão, muito envolvimento e viro criança! Até demais, às vezes, como diz amore

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